de Nenito Sarturi, Sadi Machado, Valter Fiorenza
Guerreiro velho, que te foste cedo
Neste momento estou pensando em ti:
Me ensinaste os primeiros brinquedos,
Com teus enlevos aprendi a sorrir.
Foste a mão forte espantando os medos,
Cantarolaste pra me ver dormir,
Abriste atalhos na ponta dos dedos,
Traçando rumos para eu seguir.
Quando a ausência espalha tristezas
Sobre as sementes que a gente plantou
Fica a esperança regando a certeza
Que há de vingar o que se plantou.
Relembro versos de antigas canções
Que, com ternura, o meu pai cantou
Vou disfarçando... Batendo os tições
Do fogo grande que a saudade ateou.
O TEMPO PASSA, PISOTEANDO A VIDA,
BRANQUEANDO MELENAS, ENRUGANDO FRONTES
TUA AUSÊNCIA AINDA É SENTIDA
QUANDO TE BUSCO PARA ALÉM DOS MONTES
PARECE ATÉ QUE VENS ME DAR GUARIDA
QUANDO MATEIO BOMBEANDO HORIZONTES.
O banco baixo, a cama de pelegos
Trazem lembranças do sistema antigo
Sorvo meus mates em desassossego
Nestas auroras em que busco abrigo.
E, na saudade do seu aconchego,
Sinto sua falta pois o velho amigo
Banca nas rédeas o tordilho negro
Mas não apeia pra matear comigo.
Neste momento estou pensando em ti:
Me ensinaste os primeiros brinquedos,
Com teus enlevos aprendi a sorrir.
Foste a mão forte espantando os medos,
Cantarolaste pra me ver dormir,
Abriste atalhos na ponta dos dedos,
Traçando rumos para eu seguir.
Quando a ausência espalha tristezas
Sobre as sementes que a gente plantou
Fica a esperança regando a certeza
Que há de vingar o que se plantou.
Relembro versos de antigas canções
Que, com ternura, o meu pai cantou
Vou disfarçando... Batendo os tições
Do fogo grande que a saudade ateou.
O TEMPO PASSA, PISOTEANDO A VIDA,
BRANQUEANDO MELENAS, ENRUGANDO FRONTES
TUA AUSÊNCIA AINDA É SENTIDA
QUANDO TE BUSCO PARA ALÉM DOS MONTES
PARECE ATÉ QUE VENS ME DAR GUARIDA
QUANDO MATEIO BOMBEANDO HORIZONTES.
O banco baixo, a cama de pelegos
Trazem lembranças do sistema antigo
Sorvo meus mates em desassossego
Nestas auroras em que busco abrigo.
E, na saudade do seu aconchego,
Sinto sua falta pois o velho amigo
Banca nas rédeas o tordilho negro
Mas não apeia pra matear comigo.